dc.identifier.citation | CENCI, A., DAMIANI, M.F.. Buscando avanços no processo de inclusão: uma intervenção com professores de educação básica. In: ENPOS, 16, 2014, Pelotas. Anais eletrônicos... Pelotas: UFPel, 2014. Disponível em: https://cti.ufpel.edu.br/siepe/arquivos/2014/CH_00779.pdf. Acesso em 12/06/2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | No Brasil, bem como em diversos países, estamos vivenciando o processo
de inclusão dos alunos com necessidades específicas (ou necessidades
especiais) na escola regular. Desde 2008, com a implementação da Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, são
crescentes os investimentos para que todos os alunos frequentem classes
regulares. O governo brasileiro tem apostado na criação de salas de recursos
multifuncionais nas escolas regulares e na capacitação de professores para
trabalhar nesses espaços (CENCI, 2013). Está sendo proposta uma mudança de
paradigma: do entendimento de educação especial como espaço segregado, para
o de educação especial como parte do ensino comum, sendo ela transversal a
todos os níveis de ensino (BRASIL, 2008). Apesar dos investimentos na educação inclusiva, percebe-se nas escolas um descompasso entre o que está determinado no papel e as práticas realizadas.
Nesse sentido, o objetivo deste texto é apresentar um trabalho desenvolvido junto
a professores de uma escola regular que buscou discutir o processo de inclusão
por eles vivenciado de modo a, coletivamente, propor em avanços a partir das
dificuldades que sentiam. A investigação está fundamentada na Teoria da Atividade, que parte das
ideias de Vygotski (1995) e Leontiev (1978), chegando às proposições de autores
contemporâneos, como Daniels (2011) e Engeström (1987, 2010). Daniels (2011),
falando de maneira geral sobre essa Teoria, destaca que ela se dedica à análise
do desenvolvimento da consciência por meio da atividade social prática. Vários
conceitos da Teoria da Atividade orientaram esta pesquisa. | pt_BR |