"Minha palavra vale um tiro. Eu tenho muita munição": movimento Hip Hop e a fabricação de identidades.

Visualizar/ Abrir
Data
2007-01-13Autor
Vieira, Maria Raquel Rodrigues
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta dissertação teve como objetivo investigar o processo de construção/fabricação das identidades dos participantes do Movimento Hip Hop na cidade de Pelotas. Para tanto foram realizadas análises de entrevistas, através de um programa de rádio: Comunidade Hip Hop, em quatro (4) programas para apresentação de temáticas ligadas a trajetória do movimento Hip Hop em Pelotas e a inserção de alguns participantes neste movimento. Este material foi analisado e, entendendo que somos fabricantes deste tempo e deste meio, dirigi meu olhar para o processo de fabricação de identidade dos participantes do Movimento Hip Hop de Pelotas, através do conceito de Performatividade de Judith Buttler (1999, p. 92) que nos sugere a “concepção de identidade como movimento e transformação”. Nas entrevistas apresentam-se atos performativos que classifiquei em: messiânicos, políticos, estéticos, lingüísticos, territoriais e étnicos. Outras operações como: mercado, mídia, família, cultura, gênero, perpassam os atos performativos. Após o processo de análise dos dados foi possível concluir que o movimento Hip Hop de Pelotas assim como no Brasil ainda é um movimento de periferias. A fabricação de suas identidades ou o modo que operam suas vidas se dá em forma de apropriação e resistência. O movimento Hip Hop brasileiro se manifesta, borra fronteiras, cria, fabrica identidades e transforma violência, miséria e preconceito em música, em manifestação cultural.
Collections
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: