Hannah Arendt e a crise da modernidade: senso comum e educação.

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Data
2017-11-06Autor
Santos Junior, Nei Jairo Fonseca dos
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Neste estudo, apresentamos – como base na obra de Hannah Arendt – uma leitura da crise da Modernidade, que se configura na lacuna entre o passado e o futuro e se traduz no esfacelamento da tradição. Entre os desdobramentos das novas condições destacam-se o declínio do senso comum e a crise na educação. O senso comum nos imprime uma existência intersubjetiva, nos afeta com impulso de vida e tem referência ao uso do termo latino sensus communis, como sentido comum, que não opera com conceitos, mas na dimensão de um sentido comum para o que é universalmente comunicável. E torna-se manifesto diante da difícil tarefa de julgar na ausência de critérios gerais preconcebidos e validados pela experiência passada. A compreensão da crise da Modernidade, que toma forma própria no âmbito da educação, exige que pensemos o significado das transformações que configuraram o século XX. Ao tematizar uma abordagem marcada pela constante tensão originária entre as fronteiras da política e da educação, desenvolvemos uma reflexão sobre a nossa capacidade de assumir a responsabilidade pelo mundo, a partir da introdução das novas gerações.
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