dc.creator | Lopes, Daniele Rehling | |
dc.date.accessioned | 2021-06-24T20:06:00Z | |
dc.date.available | 2021-06-24 | |
dc.date.available | 2021-06-24T20:06:00Z | |
dc.date.issued | 2017-03-10 | |
dc.identifier.citation | LOPES, Daniele Rehling. "Quem não pode com a formiga não atiça o formigueiro": a auto-organização das mulheres e a Educação Popular na construção da Pedagogia Feminista no curso Desafio Pré-Vestibular/RS. 2017. 229f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7769 | |
dc.description.abstract | This work is a result of reflexion and experiences developed from the perspective of Popular Education, focusing on the actual incorporation of feminist discussions within this area of education. The analysis took place upon the emancipatory process from a group of female students of the popular course Desafio Pré-vestibular, running through elements such as women's self-organization in the feminist movement, pedagogical relationship between a female popular educator and female students, feminist protagonism and solidarity. In addition to these analyzes, which took place after the determination of emancipatory indicators, women's self-organization was considered as the core of the consolidation of a Feminist Pedagogy. Thus, Popular Education was chosen as mediation and political principle, understanding that it will only be truly liberating and emancipatory when incorporating the struggle, history and experiences of women in an “unpatriarched” perspective. The political-methodological option used was Research-Action-Participant (PAP) because we understand that producing non-neutral knowledge, sensitive to the demands of the popular class and immersed in feminist epistemology, was necessary. Therefore, we use as instruments for data collection: feminist diaries, feminist letters, group interviews and the construction of a feminist courseware. The activities performed in this proposal were self-organized feminist workshops (in which only women participate) and mixed (in which both men and women participate) held in 2015 and 2016 at Desafio and dealt with subjects such as the history of feminism, women`s sexual and reproductive rights, black women resistance, among other. The workshop participants number wasn`t settled because they were open for anyone who was interested in participating. However, at different types of data collection, ten female course students agreed to participate. In the theoretical basis we resort to Freire (2011, 2014); Ochoa (2008); Mészáros (2008); Lagarde (2005, 2016); Arroyo (2012); Toledo (2008); Sardenberg (2006); Saffioti (2004), among others. In the differentiation we stablished between non-sexist education and Feminist Pedagogy, the women`s self-organization being the main characteristic of the second one, we observe that the feminist pedagogical practices developed during these two years confirmed the need for that distinction. Particularly in relation to one of the central concepts of this work, which are the confirmatory contexts, where the students not only participated in workshops and research, but also became educators and leaders in other places and social movements. Thereby our vindication stays relentless: without women there will be no effective emancipatory process of the working class, just like popular education will not be radically committed with social transformation until it has actually incorporated feminism. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Sem bolsa | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Pedagogia feminista | pt_BR |
dc.subject | Educação popular | pt_BR |
dc.subject | Indicadores emancipatórios | pt_BR |
dc.subject | Auto-organização das mulheres | pt_BR |
dc.subject | Feminist pedagogy | pt_BR |
dc.subject | Popular education | pt_BR |
dc.subject | Emancipatory indicators | pt_BR |
dc.subject | Self-organization of women | pt_BR |
dc.title | "Quem não pode com a formiga não atiça o formigueiro": a auto-organização das mulheres e a Educação Popular na construção da Pedagogia Feminista no curso Desafio Pré-Vestibular/RS. | pt_BR |
dc.title.alternative | "Who can not with ant does not stir the anthill": the self-organization of women and Popular Education in the construction of Feminist Pedagogy in the course Pre-Vestibular Challenge / RS. | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/6648467650847267 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9365305712032453 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho é fruto de reflexões e experiências desenvolvidas a partir da perspectiva da Educação Popular, tendo como foco a incorporação real das discussões feministas dentro dessa área da educação. A análise ocorreu acerca do processo emancipatório de um grupo de educandas do curso popular Desafio Pré-vestibular, perpassando elementos como, auto-organização das mulheres no movimento feminista, relação pedagógica entre educadora popular e educandas, protagonismo e solidariedade feminista. Junto à essas análises, que aconteceram a partir da determinação de indicadores emancipatórios, foi considerada a auto-organização das mulheres como cerne na consolidação da Pedagogia Feminista. Para tanto, buscou-se a Educação Popular como mediação e princípio político, por compreender que esta só será de fato libertadora e emancipatória quando incorporar a luta, a história e as vivências das mulheres numa perspectiva despatriarcalizada. A opção político-metodológica utilizada foi a pesquisa-ação participante por compreendermos que é necessário uma produção de conhecimento não neutra, sensível às demandas da classe popular e imersa na epistemologia feminista. Dessa forma, os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: os diários feministas, as cartas feministas, as entrevistas coletivas e a construção do material didático feminista. As ações realizadas nessa proposta foram de oficinas feministas auto-organizadas (em que participam apenas mulheres) e mistas (em que participam homens e mulheres) realizadas em 2015 e 2016 no curso Desafio e versavam sobre temáticas como a história do feminismo, direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, a resistência das mulheres negras, entre outros temas. O número de participantes das oficinas não era fixo, pois eram espaços abertos para quem tivesse interesse em participar. No entanto, nos diferentes instrumentos de coleta, aceitaram participar no total dez educandas do curso. Na fundamentação teórica recorremos a Freire (2011, 2014); Ochoa (2008); Mészáros (2008); Rios (2005, 2016); Arroyo (2012); Toledo (2008); Sardenberg (2006); Saffioti (2004), entre outras/os. Na diferenciação que realizamos entre educação não-sexista e Pedagogia Feminista, onde na segunda é imprescindível a auto-organização das mulheres, observamos que as práticas pedagógicas feministas desenvolvidas durante esses dois anos, confirmaram essa necessidade a partir das falas das educandas. Principalmente no que tange a um dos conceitos centrais desse trabalho que são os contextos confirmatórios, onde as educandas não apenas participaram das oficinas e da pesquisa, como também se tornaram educadoras e dirigentas em outros espaços e movimentos sociais. Assim nossa defesa segue intransigente: sem as mulheres não haverá efetivo processo emancipatório da classe trabalhadora, assim como a educação popular não estará radicalmente comprometida com a transformação social enquanto não incorporar de fato, o feminismo. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Silva, Márcia Alves da | |