Altura do dossel vegetativo 'Cabernet Sauvignon' no Município de Dom Pedrito – Rio Grande do Sul (RS): impacto na produtividade e na qualidade do vinho
Resumen
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência da altura do dossel
vegetativo na produtividade, composições físico-químicas de mosto e vinho da
cultivar Cabernet Sauvignon, bem como na composição fenólica (antocianinas,
estilbenos e flavonoides) e seu impacto no teor de metoxipirazinas dos vinhos.
Por isso, testou-se quatro alturas de dossel vegetativo: 60 cm (T1), 80 cm (T2),
100 cm (T3) e 120 cm (T4). O experimento foi conduzido em vinhedo comercial
localizado na região da Campanha Gaúcha Dom Pedrito, RS, (31°01′ S, 54°36′
W, altitude 159 m), nos ciclos 2015/16, 2016/17, 2017/18 e 2018/19. Analisouse as principais variáveis agronômicas (produtividade estimada por planta e por
hectare, peso médio e número de cachos). Os vinhos foram elaborados por
metodologia tradicional, todos da mesma maneira, e realizou-se as análises
físico-químicas de mosto e vinho através da espectroscopia de infravermelho
por transformada de Fourier (FT-IR). A análise fenólica foi realizada por
cromatografia líquida de alta eficiência e espectrofotometria UV/Vis. A
quantificação de metoxipirazinas por meio de micro extração em fase sólida
com uso de “headspace” (HS-SPME) seguida de cromatografia gasosa
acoplada a espectrometria de massas (GC-MS). As variáveis agronômicas não
foram influenciadas pelos tratamentos. Com relação as características físico
químicas do mosto e do vinho, apesar de terem apresentado diferenças
estatísticas para alguns parâmetros em determinadas safras, não foi possível
destacar nem um tratamento. Observou-se pouca influência na quantificação
individual das antocianinas, mas uma forte influência de cada ciclo no perfil das
mesmas. Os vinhos apresentaram baixos teores de metoxipirazinas, e não se
diferiram entre si.
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