Atraso na colheita de milho
Resumo
O objetivo do presente trabalho foi relacionar o tempo de espera para a colheita de
milho e sua relação com a presença de grãos ardidos e a perda de peso e umidade.
O estudo foi realizado na Fazenda Cachoeira, comunidade Campo Alto, no
município de Clevelândia – Paraná nos anos agrícolas de 2011/12 e 2012/13,
utilizando o híbrido Status da empresa Syngenta. Espigas de milho em número de
200, num mesmo estágio de maturação, foram marcadas assim que o estigma
tornou-se visível. A variável, foi o período de demora de colheita que totalizaram 10,
com intervalos de quatro dias. Foram utilizadas as seguintes avaliações: umidade
das sementes – Determinado com um aparelho expedito da marca Universal; grão
ardidos – Determinado nas sementes de uma espiga inteira que continha entre 550
e 600 unidades; peso de mil grãos – determinado também na totalidade das
sementes de uma espiga. Utilizou-se um delineamento experimental e
completamente casualizado de 10 tratamentos com três repetições. Como a variável
foi quantitativa utilizou-se polinômios para sua análise. Com base nos resultados
obtidos no presente trabalho, chegou-se as seguintes conclusões: A perda de
umidade em grãos de milho na espiga em nível de campo é inferior a 0,5 pontos
percentuais por dia; A presença de grãos ardidos em milho tende a aparecer 10 dias
após a sementes atingirem 30% de umidade; A perda de peso seco em milho no
campo pode alcançar mais de 0,5 pontos percentuais por dia de atraso na colheita.
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