Crescimento e produtividade qualitativa de tomateiro submetido à enxertia
Abstract
O experimento foi realizado no periodo compreendido entre dezembro de 2010 a junho de 2011, no Campus Capão do Leão da Universidade Federal de Pelotas. O trabalho teve por objetivo analisar as características fisiológicas de crescimento e as qualitativas produtivas do tomateiro enxertado e pé-franco em ambiente protegido. As mudas foram produzidas pelo método de estaca terminal e o pé-franco em bandejas de poliestireno expandido. Após o periodo da enxertia as mudas foram transplantadas para casa de vegetação, sendo realizadas avaliações de crescimento, partição de assimilados, produtividade e qualidade dos frutos em blocos casualizados. A partir da análise comparativa dos dados de crescimento, as plantas enxertadas sobre o híbrido Kaguemusha® apresentaram maior acumulo de matéria seca ao final do ciclo e taxa assimilatória líquida (Ea) superior durante 2/3 do ciclo de cultivo. As taxas de crescimento relativo, assimilatória líquida e de crescimento relativo de área foliar atingiram o pico na fase inicial do ciclo, sendo decrescentes a partir de então até o final do ciclo independente do tratamento. A enxertia resultou em maior precocidade, teor de matéria seca de frutos, massa média de frutos, razão parte aérea/raiz, e teor de fenóis totais, entretanto as plantas enxertadas foram menos produtivas que as de pé-franco. Verificou-se ainda que plantas de pé-franco apresentaram teor de sólidos solúveis totais e produção total de frutos superior as enxertadas, entretanto na distribuição destes em classes apresentou maior percentual de frutos não comerciais quando comparadas as plantas submetidas à enxertia.
Palavras chave: Solanum lycopersicum, taxas, partição de assimilados, pós-colheita.