O comportamento das ações de empresas do agronegócio na B3
Abstract
Capital Asset Pricing Model (CAPM). A amostra foi composta por nove empresas
pertencentes ao agronegócio brasileiro, com seus ativos negociados na B3, no
período compreendido entre os anos de 2009 e 2023. Nas regressões lineares
utilizou-se como variável dependente as ações de cada empresa estudada e como
variáveis explicativas os indicadores cotação do dólar americano, taxa Selic, IBC-Br e
o IC-Br. Na utilização do modelo CAPM utilizou-se como taxa livre de risco a taxa Selic
e como parâmetro representativo do retorno de mercado o IC-Br. Os achados
apontaram que apenas os ativos MRFG3, SLCE3 e SMTO3 atenderam ao nível de
significância. A análise do R-quadrado ofereceu maior poder de explicação, em
especial do SMTO3, podendo o modelo ser utilizado para predição do preço do ativo.
Já na análise individual os ativos AGRO3, JBSS3, SLCE3 e SMTO3 observou-se
todas as variáveis explicativas atendendo ao nível de significância. Com relação às
variáveis explicativas, a cotação do dólar apesar de apresentar R-quadrado baixo
mostrou-se significativa quando analisado seu coeficiente, pois os valores
apresentados apontam que variações no indicador impactará no preço do ativo. Com
relação à variável Taxa Selic, ela mostrou-se com baixo poder de explicação, e quando
analisados seus coeficientes e sinal apresentado, indica que variações no indicador
impactará significativamente no preço do ativo e possíveis decisões de investimento.
Com relação à variável IBC-Br, ela ofereceu baixo poder de explicação, exceto para o
ativo SMTO3, e quando analisados os coeficientes, infere-se que variações no
indicador terão pouco impacto no preço dos ativos. Com relação à variável IC-Br,
observou-se baixo poder explicativo exceto para os ativos AGRO3, SLCE3 e SMTO3,
e quando analisado seus coeficientes infere-se que variações no indicador provocarão
baixo impacto no preço dos ativos. Com relação ao CAPM, apenas o ativo MDIA3
apresentou retorno superior ao obtido pelo mercado.