Aporte e decomposição de serapilheira em sistema agroflorestal na encosta da serra do sudeste

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Data
2025-02-21Autor
Soares, Marcos Jardel Matias
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A agricultura intensivista, de modo geral, é uma das responsáveis pelo desmatamento sem controle, em busca de maiores áreas para plantio, como objetivo de maior
produção. É neste momento que a agricultura mais conservacionista, que já era praticada por povos ancestrais, mas com os métodos atualizados, promovem a
proteção destes ambientes, sendo tão importante, evitando que as espécies, especialmente as endêmicas, possam ser multiplicadas e não sejam levadas à
extinção. Este trabalho teve por objetivo acompanhar o aporte de serapilheira e a decomposição de três espécies florestais. O estudo foi realizado na propriedade
agroecológica Schiavon, localizada no município de Pelotas-RS. Foram estabelecidas quatro áreas para coleta de dados do aporte de serapilheira, sendo dois sistemas
agroflorestais (SAFs), (um de 10 e outro de 5 anos), uma mata nativa (MN) e um pomar de citros orgânico (PC) (com 24 anos). Os mesmos quatro ambientes foram usados para a análise da decomposição utilizando duas espécies nativas do Brasil Schinus terebinthifolia e Enterolobium contortisiliquum e outra exótica Acacia mearnsii, todas utilizadas em sistemas agroflorestais na região do estudo, pelo período de um ano. O sistema que mais aportou serapilheira ao longo do ano de estudos foi o SAF 1, com 30,20 ± 0,408 Mg/ha-1, seguido pela MN com 20,20 ± 0,393Mg/ha-1, SAF 2 com 10,61 ± 0,204 Mg/ha-1 e por último o PC 3,53 ± 0,0,069 Mg/ha1. Na decomposição a Enterolobium contortisiliquum foi a que obteve a maior taxa média 54,3 ± 1,33%, seguida pela Schinus terebinthifolia com 52,9 ± 1,34% e por fim a Acacia mearnsii com 39,22 ± 1,32%.