Efeito de emulsificante sintético na qualidade de pellet, na digestibilidade de nutrientes e no desempenho de frangos de corte
Resumo
No presente estudo avaliou-se a utilização de um emulsificante a base de polietilenoglicol ricinoleato de gliceril na dieta de frangos de corte sobre a qualidade de pellet, desempenho produtivo e digestibilidade de nutrientes. Foram utilizados 980 pintos machos, da linhagem comercial Cobb 500, com um dia de idade e as aves foram distribuídas em um delineamento em blocos completos casualizados conforme o peso inicial, em um esquema fatorial 2x2x2 (duas formas físicas de dieta, presença ou ausência do emulsificante, e dois níveis de energia). O período experimental foi de 1 a 28 dias de idade. Os tratamentos utilizados foram: T1 – dieta triturada, sem emulsificante e energia convencional (3000 kcal); T2 – dieta farelada, sem emulsificante e energia convencional; T3 – triturada, sem emulsificante e energia reduzida (2900 kcal); T4 – farelada, sem emulsificante e energia reduzida; T5 – triturada, com emulsificante e energia convencional; T6 – farelada, com emulsificante e energia convencional; T7 – triturada, com emulsificante e energia reduzida; e T8 – farelada, com emulsificante e energia reduzida. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas por teste de Tukey a 5% de significância. O desempenho produtivo dos frangos e a digestibilidade de nutrientes não foram afetados pela adição do emulsificante às dietas, com exceção da EMAn, que aumentou em ambas as formas físicas das dieta. Quanto à qualidade física das dietas, a adição do emulsificante aumentou a dureza dos pellets e a atividade de água. Conclui-se que o uso de emulsificante a base de polietilenoglicol ricinoleato de gliceril na dieta de frangos de corte não proporcionou efeitos benéficos para o desempenho e digestibilidade de nutrientes nas condições em que estudo foi executado.