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O discurso científico e a representação do indivíduo e do coletivo: uma análise literária de Les Rougon-Macquart, de Émile Zola

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Tese_Kassandra Naely Rodrigues dos Santos.pdf (1.705Mb)
Date
2025-07-08
Author
Santos, Kassandra Naely Rodrigues dos
Metadata
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Abstract
A presente tese de doutorado propõe uma análise literária do discurso determinista, de ordem social e hereditária, presente na relação entre o indivíduo e seu coletivo, tal como desenvolvidos em diferentes romances do escritor francês Émile Zola. Busca se, ainda, identificar personagens que apresentem densidade psicológica e literária capazes de romper com as questões defendidas pelo autor, como o determinismo interno e o determinismo externo. As vinte obras analisadas pertencem à série literária intitulada Os Rougon-Macquart: História Natural e Social de uma Família sob o Segundo Império (1871–1893), a qual integra o movimento estético literário naturalista, inaugurado pelo próprio Zola. Esse movimento retrata artisticamente a sociedade por meio da observação fiel da realidade, fundamentando-se em conceitos científicos vigentes à época, como a teoria determinista dos três fatores e a teoria da hereditariedade. A teoria determinista, advinda do historiador Hippolyte Taine, sustenta a crença na impossibilidade do ser humano exercer o livre-arbítrio, uma vez que suas atitudes e reações estariam condicionadas a fatores pré-determinados, como a raça, o momento histórico e o meio social. Por sua vez, a teoria da hereditariedade, inspirada na medicina experimental do médico Claude Bernard, defende que o processo de transmissão das características biológicas entre gerações, incluiria também a herança de traços psicológicas e até dos vícios de seus antecessores. Neste contexto, o conceito de coletivismo – que valoriza o bem comum e os interesses do grupo acima dos interesses individuais – está associado à aplicação do determinismo social e genético. Em contrapartida, o individualismo – que valoriza a autonomia e a liberdade de escolha – representa uma ruptura com esse determinismo. Durante o período de publicação dos romances, essas narrativas não apenas propagaram ideias políticas e sociais, mas também atuaram como ferramenta de denúncia do contexto histórico ao abordar problemáticas que envolvem tanto ambientes mais interioranos – como a vida campestre, as disputas por terras e a exploração de trabalhadores braçais – quanto os espaços urbanos, representados pelo crescimento das grandes cidades, pela convivência entre diferentes classes sociais, pela vida política, pelo luxo e pelo alto comércio, entre outras questões pertinentes à França do século XIX. Assim, de maneira dialética, a realidade repercute na escrita, ao mesmo tempo que a escrita influencia a realidade: o romance denuncia a realidade, que, por sua vez, torna-se o alimento que fertiliza essa escrita.
URI
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/17983
Collections
  • PPGL: Dissertações e Teses [303]

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