Produção e valor nutricional de forrageiras sob adubação orgânica
Resumen
Este trabalho teve como objetivo avaliar os atributos químicos do solo, a produção,
teor de proteína bruta e a concentração de macronutrientes em forrageiras de
estação fria e quente sob adubação com vermicomposto bovino em um Luvissolo
Háplico órtico típico no município de Bagé-RS. O experimento foi desenvolvido no
Centro de Ciências Rurais da URCAMP, em duas épocas: estação fria (azevém) e
estação quente (milheto). O experimento foi instalado em uma área de 136,5m2. O
delineamento experimental foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos e quatro
repetições, sendo 4m2 o tamanho de cada parcela, e o espaçamento entre parcelas
foi de 0,5m. Os tratamentos utilizados foram: (T1) sem vermicomposto e com
calcário (testemunha); (T2) vermicomposto bovino (VB) 25% da recomendação total
da Comissão de adubação e calagem do RS e SC (ROLAS) + calcário; (T3) VB 50%
da recomendação total da ROLAS + calcário; (T4) VB 100% da recomendação total
da ROLAS + calcário; (T5) VB 125% da recomendação total da ROLAS + calcário.
As variáveis analisadas foram: fitomassa fresca e seca, proteína bruta e
macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) da parte aérea das plantas e análise química do
solo antes da instalação do experimento e após o ciclo de cada cultura. Os
resultados foram: a adubação orgânica de forrageiras é uma excelente opção para
as pequenas propriedades rurais; a utilização de 125% de vermicomposto bovino +
calcário permite respostas significativas para as variáveis fitomassas fresca, seca e
proteína bruta da parte aérea das culturas estudadas; os teores foliares dos
nutrientes N, P, K na cultura do azevém respondem de forma crescente à aplicação
da adubação orgânica. A concentração destes nutrientes diminui com o aumento da
idade da planta em todos os tratamentos. Em relação ao solo, de uma maneira
geral, é possível concluir que após a cultura do azevém há uma melhora na
qualidade do mesmo, exceto para as variáveis: Mg, CTCpH7, Soma das bases,
CTCefetiva e P nos tratamentos T1, T2 e T3. Após a cultura do milheto, há um
acréscimo nos teores de P, Mg, CTCpH7 e diminuição dos teores de K; a cultura do
azevém é mais responsiva à adubação orgânica do que cultura do milheto.
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