Consumo alimentar segundo o grau de processamento e ingestão de nutrientes entre adolescentes da zona rural de Pelotas, RS

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Data
2018-07-24Autor
Oliveira, Riceli Rodeghiero
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A substituição de alimentos caseiros e naturais por produtos industrializados, além de um estilo de vida mais sedentário são apontados como fatores responsáveis por elevadas prevalências de excesso de peso e obesidade entre adolescentes. Porém esse comportamento é pouco conhecido na zona rural do país devido à falta de pesquisas realizadas nesse ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo alimentar segundo o grau de processamento e ingestão de nutrientes entre adolescentes da zona rural de Pelotas, RS. Foi realizado um estudo transversal, do tipo censo, com os escolares matriculados do 6º ao 9º ano das 21 escolas municipais da zona rural de Pelotas, RS. Para avaliação do consumo alimentar foi utilizado um recordatório alimentar de 24 horas, aplicado por um entrevistador. Posteriormente os alimentos foram classificados em quatro grupos de alimentos segundo o grau de processamento: alimentos in natura ou minimamente processados, ingredientes culinários processados, alimentos processados ou alimentos ultraprocessados. As variáveis independentes utilizadas para caracterizar a amostra avaliada foram sexo, idade, cor da pele e escolaridade dos pais/responsáveis. Todos os dados referentes aos estudantes foram coletados através de questionário auto aplicado preenchido pelo próprio aluno, com auxílio da equipe de pesquisa. As informações sociodemográficas sobre pais/responsáveis foram coletadas através de questionário enviado para ser respondido no domicílio. Observou-se que alimentos in natura ou minimamente processados representam quase metade do consumo calórico médio diário. Entretanto, os alimentos ultraprocessados representam uma fração importante da alimentação desses adolescentes. As médias do teor de macro e micronutrientes tiveram maiores proporções de proteínas, carboidratos, gorduras, colesterol, fibra alimentar, sódio, ferro e cálcio provenientes de alimentos in natura ou minimamente processados. Entretanto, ressalta-se que os alimentos ultraprocessados tiveram importantes contribuições para ingestão média diária de carboidratos, gorduras e ferro.
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