Utilização de sementes próprias e comerciais de soja na região oeste do Paraná
Abstract
A lei federal que permite a produção de sementes para uso próprio
abriu precedente para que se formasse um mercado paralelo de sementes,
porém em alguns estados a informalidade na produção e no comércio de
sementes tornou-se elevada, ocasionando a comercialização ilegal e colocando
em risco a qualidade da produção agrícola. Enquanto que, por um lado a
semente comercial de boa qualidade é um insumo que dissemina novas
tecnologias, devido à busca constante de melhorias na produção, do outro não
se tem garantia da qualidade das sementes informais e teme-se que o uso
destas em grande escala possa acelerar a degeneração das variedades,
reduzindo sensivelmente seu potencial de produtividade, que rapidamente se
refletirá em nível nacional. As sementes próprias não sofrem fiscalização dos
órgãos responsáveis e correm riscos de se tornarem grandes disseminadoras
de doenças. Devido o destaque econômico que a soja representa para o setor
agrícola paranaense, bem como a influência da qualidade da semente no
sucesso da produção, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o uso de
semente comercial e da semente própria de soja, de um grupo de agricultores
do Oeste do Paraná, dentro da área de abrangência da Cooperativa
Agroindustrial Lar, bem como realizar um levantamento dos dados referentes
às técnicas de produção e os cuidados que a semente recebe até o momento
da semeadura.
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