Mostrar el registro sencillo del ítem
O Acesso à Justiça em retalhos: linguagem em experimento por uma jurista-cartógrafa
dc.creator | Julio, Ana Carolina Cavalcante Ferreira | |
dc.date.accessioned | 2022-10-04T19:50:04Z | |
dc.date.available | 2021-03-11 | |
dc.date.available | 2022-10-04T19:50:04Z | |
dc.date.issued | 2021-02-22 | |
dc.identifier.citation | JULIO, Ana Carolina Cavalcante Ferreira. O Acesso à Justiça em retalhos: linguagem em experimento por uma jurista-cartógrafa. 2021. 120 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Programa de Pós-graduação em Direito, Faculdade de Direito, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8705 | |
dc.description.abstract | As soon as it rang, I went to answer the phone. Hello? - I asked on the other side of the line. Calls connect us with this other place, with people besides us. And during a pandemic, this became even more frequent. We didn't want to think alone. So we try to make a lot of connections here. The main one was with our grandparents. We treat this research, then, as a loving link to them. They are pages that express their stories through a child look. And the unusual encounter of this fabulation with a research takes place when a child who was enchanted by words decided to investigate access to justice and its effectiveness, using the methodology of cartography. Thus, the expressions of law are strangely analyzed. This is because today they make up the concept of justice based on modern meanings and principles. But how does access to justice, counted from the words of modernity, produce its effects, thinking from the jurist's perspective? And how else could this happen? From there, the research proposes to create an exercise of profaning the language, bringing it to common use as words of law. Thus, following a theory by Economides (1999), we relocated the study of the renewal waves of access to justice to deal with the training of the jurist himself. It is urgent that they know how to use their words in order to make them manageable, in common use, resisting the modern logic of producing inequalities. After all, language is an instrument of knowledge-power that exerts a lot of strength in the construction of this existing way of life. With this, an ethical way of life is sought, through the ethics of care in our relationships. And that is also access to justice. As a conclusion, it focuses on the process of creating a law without organs, each for itself, in daily justice practices. Specifically here, for the language and the creation of a comic book. Thus, in addition to being allocated in the area of social rights, this dissertation is linked to different areas of knowledge, such as psychology, philosophy, art and education. As a theoretical framework, Foucault (2007), Deleuze and Guattari (2013), Santos (2013) and Agamben (2009) are used. Therefore, we will profane the law, with thread and needle, sewing heterotopy (FOUCAULT, 2009) into pieces of life. See you! Tu-tu-tu-tu. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal de Pelotas | pt_BR |
dc.rights | OpenAccess | pt_BR |
dc.subject | Acesso à justiça | pt_BR |
dc.subject | Direito como Literatura | pt_BR |
dc.subject | Cartografia | pt_BR |
dc.subject | Heterotopias | pt_BR |
dc.title | O Acesso à Justiça em retalhos: linguagem em experimento por uma jurista-cartógrafa | pt_BR |
dc.title.alternative | Patchwork Access to Justice: language in an experiment by a lawyer-cartographer | pt_BR |
dc.type | masterThesis | pt_BR |
dc.contributor.authorID | pt_BR | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/9304280988293984 | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | pt_BR | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/5204931161666059 | pt_BR |
dc.description.resumo | Logo que tocou, fui atender ao telefone. Alô? – perguntei do lado de cá da linha. Chamadas nos conectam com esse outro lugar, com pessoas além de nós. E durante a pandemia, isso se tornou ainda mais frequente. Não queríamos pensar sozinhas. Por isso, buscamos fazer muitas ligações aqui. A principal delas foi com os nossos avós. Tratamos esta pesquisa, então, como uma ligação carinhosa a eles. São páginas que expressam suas histórias através de um olhar crianceiro. E o inusitado encontro dessa fabulação com a pesquisa acontece quando a criança que se encantava por palavras decidiu investigar sobre o acesso à justiça e a sua efetividade, pela metodologia da cartografia. Lança-se, assim, um olhar de estranhamento às expressões do direito, que hoje compõem o conceito de justiça a partir de significados e princípios modernos. Pergunta-se: de que modo o acesso à justiça, contado a partir das palavras da modernidade, produz seus efeitos, pensando sob a perspectiva do jurista? E de que outra maneira isso poderia ocorrer? A partir daí é que a pesquisa se propõe a criar um exercício de profanação da linguagem, trazendo ao uso comum as palavras do direito. Assim, seguindo a teoria de Economides (1999), realocamos o estudo das ondas renovatórias de acesso à justiça para tratar sobre a formação do próprio jurista. É urgente que saibam usar as suas palavras de modo a tornarem-nas manuseáveis, de uso comum, resistindo à lógica moderna de produção de desigualdades. Afinal, a linguagem é um instrumento de saber-poder que exerce muita força na construção desse modo de vida existente. Busca-se, com isso, um modo de vida ética, através da ética do cuidado em nossas relações. E isso também é acesso à justiça. Como conclusão, detém-se sobre o processo de criação de um direito sem órgãos, cada um para si, em práticas cotidianas de justiça. Especificamente aqui, pela linguagem e a criação de uma história em quadrinhos. Assim, além de encontrar-se alocada na área dos direitos sociais, esta dissertação se liga a diferentes áreas do conhecimento, como psicologia, filosofia, arte e educação. Como referencial teórico, utiliza-se Foucault (2007), Deleuze e Guattari (2013), Santos (2013) e Agamben (2009). Portanto, profanaremos o direito, com linha e agulha, costurando heterotopias (FOUCAULT, 2009) em pedaços de vida. Até mais! Tu-tu-tu-tu. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Direito | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFPel | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Henning, Ana Clara Corrêa |