Potencialidades do uso do vídeo “Soma 3” do Projeto MathLibras para o ensino de Matemática para crianças surdas, a partir da percepção de duas professoras.

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Data
2022-07-28Autor
Ribeiro, Melissa Novack Oliveira
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A presente pesquisa, de caráter qualitativo, define-se como um estudo de caso,
e tem como questão de pesquisa: “Qual a percepção das professoras sobre o
uso do vídeo ‘Soma 3’ para o ensino de Matemática para crianças surdas do 1º
e do 2º anos do Ensino Fundamental?”. Buscando responder à questão, o
objetivo geral foi analisar a potencialidade do uso do vídeo “Soma 3” para o
ensino de Matemática para crianças surdas do 1º e do 2º ano do Ensino
Fundamental, a partir da percepção de duas professoras. O texto discorre
sobre o ensino da Matemática, a visualidade e a Educação de Surdos. Os
sujeitos da pesquisa foram duas professoras dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental da Escola Especial Professor Alfredo Dub, escola bilíngue de
surdos na cidade de Pelotas/RS, uma surda e uma ouvinte. A metodologia
utilizada como fonte de produção e coleta de dados foi um questionário
aplicado às professoras, sendo o retorno com as respostas, por escrito da
professora ouvinte e, em forma de vídeo, da professora surda. A análise foi
feita a partir da Análise de Conteúdo. Como resultado da presente pesquisa fica
registrada a importância da visualidade no ensino da Matemática para crianças
surdas, porém com o destaque que isso não se aplica exclusivamente a elas.
Também foi possível perceber que o visual interfere de forma positiva na
aprendizagem dessas crianças, inclusive com o uso de vídeos didáticos como
um recurso, pois a partir da pesquisa realizada, se constatou que este é um
excelente recurso para o ensino. Destaca-se, quanto ao uso do vídeo
analisado, que apesar de se configurar como um instrumento positivo, não é
indicado para o 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, devido ao seu nível de
dificuldade. Outro aspecto constatado sobre o uso deste tipo de vídeo é quanto
à língua, pois para que possa ser usado sem auxílio das professoras, será
preciso que as crianças surdas tenham sua língua mais desenvolvida, ou seja,
uma maior fluência na língua de sinais.
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