Caracterização de genótipos mutantes de arroz para tolerância à salinidade e as baixas temperaturas
Resumen
O estado do Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil. Condições climáticas como baixas temperaturas fazem com que a produção sofra perdas consíderáveis na produção de arroz. Outro fator ambiental limitante para a produtividade é a salinidade, pois, afeta grande parte das lavouras de arroz irrigado no Rio Grande do Sul, que são irrigadas com água procedentes da Lagoa dos Patos, que conforme a precipitação acaba recebendo água do Oceano, fazendo com que o teor de sal na água aumente. Este aumento da salinidade da água faz com que a planta seja prejudicada em seu desenvolvimento, isto provoca uma série de modificações moleculares, bioquímicas, fisiológicas e morfológicas. Devido a essa condição milhares de hectares são afetados no mundo e no Brasil. A tolerância a salinidade é uma característica quantitativa, e as planta apresentam diferentes tipos de respostas, dependendo do seu estádio de desenvolvimento, torna-se uma característica muito complexa, sendo um grande desafio para os pesquisadores que desejam identificar genes que são responsáveis por este mecanismo. As baixas temperaturas afetam negativamente o crescimento e a
produtividade do arroz. Ter o entendimento das mudanças fisiológicas causadas pelo estresse ao frio, e buscar entender suas causas genéticas auxiliará na descoberta de arroz tolerante ao frio. A busca por genótipos tolerantes é essencial para amenizar o problema e o conhecimento da base genética da tolerância potencializa o processo de melhoramento. Este trabalho teve como objetivo caracterizar mutantes de arroz (M5) tolerantes à salinidade no estádio reprodutivo.
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