As relações afetivas das trabalhadoras de Unidades Básicas de Saúde prisionais e os danos sociais provocados pela pandemia
Abstract
Esta dissertação analisa os danos sociais nas relações afetivas das mulheres que trabalham na área da saúde nas Unidades Básicas de Saúde prisionais, na Penitenciária Estadual de Rio Grande e no Presídio Regional de Pelotas, no contexto de pandemia de coronavírus. Os danos sociais representam uma abordagem teórica capaz de ressaltar os danos massivos e estruturais enfrentados pelas mulheres ao longo de suas trajetórias. Com a compreensão dos danos sociais, é possível que se estude de forma mais singular e complexa as relações afetivas femininas como forma de construção da identidade feminina. Estes temas são abordados tendo em vista o contexto de pandemia de coronavírus, que é capaz de potencializar danos sociais ao gênero feminino. O estudo adequa-se a Área de Concentração “Direitos Sociais” e a Linha de Pesquisa “Estado e Constituição”. A relevância do tema decorre da possibilidade de enfrentar os mecanismos sociais que permitem ciclos estruturais de reprodução de danos sociais para o gênero feminino, especialmente danos psicológicos e emocionais. Além disso, há a relevância científica tendo em vista a originalidade teórica. O problema que se pretende enfrentar é: como podem ser percebidos os danos sociais nas relações afetivas das trabalhadoras de Unidades Básicas de Saúde prisionais no contexto de pandemia? Para tanto, no primeiro capítulo é feita uma reflexão sobre os aspectos gerais das relações afetivas sob uma perspectiva de gênero e sobre danos sociais a partir de um contexto de pandemia de coronavírus, no segundo capítulo se busca compreender a situação das trabalhadoras das Unidades Básicas de Saúde prisional durante a pandemia e os impactos das suas profissões e, finalmente, no terceiro capítulo, é feita a pesquisa empírica sobre as relações afetivas e os danos sociais sob uma perspectiva de gênero, onde se relata os resultados alcançados. A metodologia utilizada parte do método de abordagem dedutivo, com pesquisa do tipo bibliográfica e descritiva, com utilização da pesquisa empírica de campo realizada com trabalhadoras de UBS’s prisionais, resultando, ao fim, em uma pesquisa com abordagem qualitativa.
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